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Crítica da HQ Black Hammer: Era da Destruição Parte 1

HQ pode ser encontrada na Amazon e lojas especializadas

Após longa apresentação dos personagens e do universo em que eles vivem, nos dois primeiros volumes, o terceiro volume de Black Hammer chega para responder tudo aquilo que os leitores mais queriam e ir além do que era esperado. A HQ “Era da Destruição – Parte 1” recompensa-nos por toda a espera até aqui.

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O escritor Jeff Lemire realiza com maestria a arte de prender o leitor com sua narrativa, para entregar dicas em pequenas doses, e isso em nada me parece enfadonho. A espera foi recompensada com revelações explosivas, que levam a série para além dos limites antes imaginados pelo leitor. Sem dúvida, esta é a edição mais divertida até agora.

Nesta edição, novos personagens e dimensões são apresentados, elevando a história para uma outra escala. Apesar de nem toda revelação ser uma real surpresa, os motivos ainda podem causar impacto no leitor.

Black Hammer: Era da Destruição - Parte 1

Lucy cresce muito em Era da Destruição – Parte 1, consegue mostrar a sua tenacidade e força de vontade diante do mistério e do perigo. Assim, Black Hammer passa a mostrar a perspectiva a partir desta personagem, que realiza uma busca incansável por respostas, arriscando-se em outras desconhecidas dimensões.

Sigo dizendo, os desenhos de Ormston são propositalmente sujos, em alguns momentos, até perturbadoramente incômodos, mas ajuda a contar essa história de forma que, ouso dizer, não se encaixaria com nenhum outro artista. É a união perfeita entre texto e arte.

Black Hammer: Era da Destruição - Parte 1

Assim como as edições anteriores, Black Hammer: Era da Destruição – Parte 1 também é ilustrada por Dean Ormston e traduzida para o Brasil por Fernando Scheibe. A publicação é da Editora Intrínseca e está disponível na Amazon por R$ 18,90 em caráter promocional, por pouco tempo.

O trabalho de edição da Intrínseca mantém a qualidade apresentada nos primeiros volumes, com um livro impecavelmente bem editado. Com boa gramatura nas folhas, fidelidade de cores, mas sem luxos desnecessários para majorar os preços. O que é um alento hoje em dia.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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