MobilePC

Legends of Runeterra: primeiras impressões

Jogo está disponível para Windows e chegará ao Android e iOS

O Legends of Runeterra é um card game produzido pela Riot Games, a mesma empresa do League of Legends. O LoR, como também é conhecido, está em fase Beta aberto para todos, é gratuito e vem conquistando novos adeptos devido a sua proposta simples, um design com muitas animações e grande investimento de divulgações com streamers e youtubers, o que causou um grande barulho em seu lançamento.

Veja também: Temtem: conheça o jogo inspirado em Pokémon

A comparação é inevitável, e o LoR guarda semelhanças com várias mecânicas de jogo de Magic: the Gathering e Hearthstone, os dois games de maior sucesso no segmento digital. Do card game da Blizzard, a inspiração está na mecânica simples, no visual mais cartunesco. Outra analogia está na inclusão automática de mana a cada turno.

Logo no início de uma partida, o jogador abre com uma mão de quatro cartas e pode decidir para cada uma se vai ficar com ela ou trocar por outra aleatória, similar ao que acontece em Hearthstone. Diferentemente de qualquer outro jogo, a fase de ataque é alternada, e só pode lançar suas criaturas para combate somente quem estiver com o token da espada, que pula de lado a cada turno.

Legends of Runeterra

Não importa com quem esteja a fase de ataque, todos os jogadores podem realizar ações durante o turno. Funciona da seguinte maneira: um jogador faz a ação, que pode ser invocar uma unidade (criaturas) ou lançar uma mágica, e passa para o outro. Essa pessoa faz a sua ação, como baixar sua própria unidade no campo de batalha por exemplo. Quem tiver com o token da espada declara os atacantes e o outro os defensores. Quando ninguém tiver mana, o turno acaba.

Isso é particularmente interessante, pois equilibra o jogo e faz com que todos tenham alguma ação durante o turno, deixando as partidas mais equilibradas. Essa sequência pode parecer monótona em um primeiro momento, mas assim como no Magic, o LoR também possui mágicas instantâneas e feitiços, que podem mudar o curso das partidas. Aqui, elas são chamadas de “fast” e “slow”, respectivamente, e podem ser usadas para causar dano na unidade inimiga ou deixar uma sua mais poderosa, por exemplo.

A coleção inicial tem 314 cartas, sendo que 24 são de Campeões, os mesmos disponíveis no League of Legends. Vale destacar que estas cartas são as únicas do jogo que podem evoluir durante as partidas, e isso dará mais poder e habilidades para o card. De acordo com a descrição, cada um terá uma “vantagem estratégica” dentro do game.

Legends of Runeterra

Porém, ao jogar, é fácil perceber como os heróis são realmente mais poderosos do que as outras cartas, mas não são decisivos em cada partida, o que novamente é interessante para manter o equilíbrio em Legends of Runeterra. Você só pode escolher uma carta de campeão de mesmo nome no mesmo deck. Não é possível ter mais de uma Jinx ou um Garen, por exemplo. Desta forma, o deck pode ser até construído em torno dele, mas não é garantia de vitória.

Sigo testando o game desde que o Beta abriu e estou gostando muito das mecânicas de jogo, aproveitando o que há de melhor em outros card games do gênero. Porém, como não aproveitei ao máximo todo o potencial do game, estou escrevendo as primeiras impressões. O review fica para quando a versão final for lançada.

As primeiras características que realmente não me adaptei foi a de gerenciamento de coleção e criação de deck. Essas interfaces são bem confusas e não combinam com a facilidade geral do Legends of Runeterra. O jogo está disponível somente em inglês, é gratuito e tem sistema de recompensas que desbloqueiam cartas e gemas todos os dias. Ele também possui vários itens cosméticos que podem ser comprados com dinheiro de verdade.

O client do Legends of Runeterra, e é preciso ser destacado, é muito mais levedo que o Hearthstone e MTG Arena. Mesmo com todas as animações e recursos visuais. É possível jogá-lo em um notebook comum, mesmo com outros aplicativos abertos. Aqui, estou testando o game enquanto escrevo este texto e recorto imagens no Photoshop.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo