A Pixar fez de novo. A nova animação Soul, que estreou diretamente no Disney+, traz o que o estúdio tem de melhor, um filme de extrema qualidade técnica, com uma história emocionante e uma bela lição de vida, como já estamos habituados
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O enredo de Soul nos apresenta a busca de um talentoso músico de jazz de Nova York (EUA) chamado Joe (Jamie Foxx) que, mesmo beirando os 40 anos de idade, ainda não teve a oportunidade de tocar em uma banda de sucesso.
Após um acidente, a alma de Joe se recusa a ir para o além e vai parar no início da vida, quando ele conhece uma outra alma com o nome 22 (Tina Fey). Juntos, eles vão ajudar um ao outro em busca de suas missões pessoais.
Deste ponto começa uma das histórias mais lindas que você já viu, que de forma bem singela, toca em assuntos espinhosos como depressão, crise de ansiedade e outros males do mundo moderno. Sem perder a ternura e o humor peculiar das produções da Pixar, sempre adequadas para todas as idades e respeitando o intelecto das crianças.
Assim como na animação Divertidamente, também da Pixar, trabalha sobre a mente humana, o filme Soul nos traz um outro espectro de nossa natureza, tratando de temas que podem até ser delicados de se abordar em alguns lares ou culturas, porém, ainda muito necessário. Aliás, ambos foram dirigidos por Pete Docter.
Nem preciso dizer o quanto a trilha sonora é incrível, a paixão pelo jazz está no centro da trama. O som, o clima, com certeza vai conquistar muitos adultos, e ensinar para as crianças o que é uma boa música.
Soul estreou no dia 25 de dezembro no Disney+ e não passou pelas salas de cinema nos países onde o serviço de streaming está disponível. Esta é mais uma medida tomada em função da pandemia de Covid-19 que assola o mundo todo, e que também já tirou das exibições tradicionais Artemis Fowl, Hamilton e Mulan.
