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Crítica: Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura

Filme tem 1h55m e cena pós-crédito

O Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura é um filme pautado pela ação do início ao fim, sem espaço para respirar, racionalizar ou até para entender o que está acontecendo. Isso não é necessariamente ruim, mas fique sabendo, se você curte um filme mais cadenciado, com momentos contemplativos, esse não é para você.

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Sim, este é um filme muito divertido, rápido, cheio de emoções e com o toque de humor na medida certa, mais ou menos como um parque de diversões. A loucura do multiverso acaba explicando tudo, poderes e tecnologias, e vamos pulando de cena em cena, de universo a universo.

O primeiro filme do Doutor Estranho pautou-se por evidenciar a magia com altas doses de surrealismo, e essa escolha visual sempre deu certo no MCU, e nesta sequência, tornou-se ainda mais poético. Todas as escolhas de design parecem impecáveis na tela grande, assim como os efeitos digitais, refinados e com o exagero necessário para contar esta história.

Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura

As transições de cena, na maioria das vezes bem brega, não deixam negar que é um filme do Sam Raimi. Alguns recursos visuais chegam a incomodar por serem usados à exaustão, como quando a câmera vai em direção ao olho da pessoa e “entra” para um outro mundo.

Apesar de ser algo estabelecido a muito tempo, ainda me incomoda o fato de uma pessoa ter que assistir muitas produções anteriores para entender um filme solto. Não basta ter visto somente o primeiro Doutor Estranho para entender o que está acontecendo. Ora, nem mesmo ter acompanhando os Vingadores é suficiente.

Pela primeira vez uma série da Disney+, Wandavision no caso, é peça fundamental para se entender o desenrolar da história de uma produção MCU nos cinemas. São muitas horas de dedicação pregressa para se ter uma experiência completa de 2 horas. E olha que sou leitor de quadrinhos e peguei todas as referências.

Vale dizer que o Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura é uma produção que tende a ser melhor aproveitado pelos fãs de quadrinhos, por conta das várias referências à nona arte, e também pela dedicação ao MCU. O longa estreia nos cinemas brasileiros em 5 de maio.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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