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Crítica do filme O Sol Também é Uma Estrela

Um romance leve e envolvente que discute crítica social de forma natural

Baseado no livro homônimo de Nicola Yoon, o filme O Sol Também é uma Estrela mostra a jovem Natasha (Yara Shahidi, Grown-ish), imigrante jamaicana que mora há quase uma década nos EUA e está prestes a ser deportada junto com a sua família. Tendo apenas um dia para reverter a situação, ela conhece Daniel (Charles Melton, Riverdale), descendente de sul-coreanos, que colocará a sua vida de cabeça para baixo.

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Como um Antes do Amanhecer (1995) para o público adolescente, acompanhamos as 24 horas desses dois jovens de personalidades bem distintas enquanto se apaixonam em uma cosmopolita Nova York como cenário. Natasha é pragmática e só acredita no que é comprovado pela ciência. Já Daniel é extremamente romântico e acredita é que não há como lutar contra o destino. Apesar disso, ambos possuem uma química envolvente.

O roteiro nos apresenta questões que vão além do romance. Como o significado de lar, o legado da família e como é ser criado em um país estrangeiro e ficar dividido entre duas culturas diferentes. Essas questões poderiam ter sido mais aprofundadas, mas são trocadas por longas sequências do casal se conhecendo ao som de músicas sentimentais.

Com situações que podem ser consideradas absurdas, ao mesmo tempo que gera a sensação de serem apelativas para criarem uma aura fantástica, o filme também mostra como é ser jovem e acreditar que tudo é possível, que o mundo está aos seus pés. E até mesmo não se importar com os conselhos das gerações anteriores, o que faz com que os dois personagens ajam de forma arrogante e petulante às vezes.

O Sol Também é Uma Estrela

O Sol Também é uma Estrela é para uma nova geração de adolescentes que querem continuar vendo clichês românticos no cinema, mas com diversidade. E esse filme fará com que percebam que o mais importante é a jornada e não como ela termina.

O filme é dirigido por Ry Russo-Young (Antes que Eu Vá) e conta no elenco com Gbenga Akinnagbe (The Deuce), John Leguizamo (John Wick: Um Novo Dia para Matar) e Jake Choi (Single Parents) e chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de maio distribuído pela Warner Bros. Pictures.

Beatriz Figueiredo

Meu nome é Beatriz, sou gastrônoma e estudante de Letras. No meio dessas duas formações, um dos meus hobbies preferido é ir ao cinema. Procuro frequentemente melhorar a minha compreensão sobre a sétima arte, para escrever aqui os meus dois centavos sobre o assunto.

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