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Crítica: Tomb Raider: A Origem

Filme acerta nas cenas de ação mas falha em algumas decisões de roteiro

No reboot Tomb Raider: A Origem, nós somos apresentados a uma Lara diferente da primeira adaptação do jogo. Aqui, Lara (Alicia Vikander) é uma mulher que tenta viver independente da fortuna de seu pai, trabalhando como entregadora de comida e vivendo totalmente alheia à sua herança.

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A aventura começa quando a protagonista desvenda alguns vestígios sobre o desaparecimento de seu pai, que partiu em uma expedição ao Japão em busca do túmulo de uma rainha lendária chamada Himiko – cujas lendas em torno são místicas e obscuras – e que nunca mais apareceu, sendo dado como morto.

Tomb Raider: A Origem

A protagonista vai atrás dessa pista e passa por diversos obstáculos, imprevisíveis e absurdos, com cenas de tensão e ação que não te deixam respirar até o último tambor da trilha sonora cessar. É instigante em tentar decifrar como ela vai conseguir se livrar de cada nova enrascada.

Alicia Vikander consegue dar profundidade à sua personagem com excelente atuação, desde momentos descontraídos aos mais tensos que desafiam a sua moral e o seu limite físico. Porém, o mesmo êxito não é entregue por Walton Goggins, que interpreta um vilão muito caricato e forçado, não convence nem um pouco.

Tomb Raider: A Origem

O longa peca em algumas decisões de roteiro que quase beira o brega, e tenta algumas piadas que não funcionam. Mas consegue não se apegar a isso e foca no que o filme pretende oferecer, que é a aventura. Mantendo um ritmo bom sem prolongar a história desnecessariamente e entregando uma justificativa razoável para o desfecho, além de deixar um gancho forte para uma continuação, o que já era previsto. O 3D do filme é totalmente desnecessário, como na maioria dos casos.

O Tomb Raider: A Origem traz uma personagem feminina forte – quase uma super-heroína – e mais condizente com o mundo atual. Porém a história é um pouco defasada, onde diálogos não é o ponto forte, mas isso é compensado com as cenas de ação. O filme estreia no Brasil nesta quinta-feira (15).

Beatriz Figueiredo

Meu nome é Beatriz, sou gastrônoma e estudante de Letras. No meio dessas duas formações, um dos meus hobbies preferido é ir ao cinema. Procuro frequentemente melhorar a minha compreensão sobre a sétima arte, para escrever aqui os meus dois centavos sobre o assunto.

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