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Crítica do filme Bohemian Rhapsody

Justa homenagem em um filme morno

O filme Bohemian Rhapsody traz às telas do cinema a história da banda Queen, que foi fenômeno nas décadas de 1970 e 1980. Contando desde o momento em que a banda se conheceu e tocava em bares universitários em Londres até o auge da carreira onde lotavam estádios.

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O filme segue um modelo de cinebiografia padrão, quadrado e ajeitadinho. Isso poderia ser um problema maior, mas as lacunas são preenchidas por se tratar de uma banda irreverente com uma história intensa. A maior parte do longa foi dirigida por Bryan Singer (X-Men: Apocalipse, Os Suspeitos) e depois assumida por Dexter Fletcher (Voando Alto).

As excentricidades do roteiro ficam por conta dos acontecimento exagerados da vida real, pelas músicas fora da caixa e pelos membros da banda. Principalmente por seu vocalista, Freddie Mercury, interpretado de forma extremamente competente por Rami Malek (Mr. Robot).

A caracterização dos outros membros é surpreendente também com Gwilym Lee (The Last Witness) no papel do guitarrista Brian May, Ben Hardy (X-Men: Apocalipse) como o baterista Roger Taylor e Joseph Mazzello (A Rede Social) como o baixista John Deacon.

Apesar do filme ser sobre a história da banda, Mercury fica em evidência sendo o fio condutor que faz o grupo evoluir. Sendo mostrado desde o momento em que era um jovem imigrante que sempre sentiu que algo especial o aguardava, até o momento em que atinge o topo da fama, quando a sua solidão se torna mais latente.

Bohemian Rhapsody

Porém, o roteiro de Bohemian Rhapsody toma cuidado para não apagar os outros membros, mostrando suas personalidades e ideias. Assim como a personagem Mary Austin, interpretada por Lucy Boynton (Assassinato no Expresso Oriente), não foi esquecida. Ela foi o amor da vida de Freddie Mercury, e também sua melhor amiga, para quem ele escreveu a famosa canção Love of My Life.

As partes mais interessantes do filme definitivamente são quando mostram a criação de vários singles da banda que se tornaram hinos, e como foi um processo difícil conceber e divulgar a música título do filme. Com momentos de alívio cômico acertados, o longa também mostra muitos dramas e episódios emocionantes e impactantes que cercaram a vida de Freddie Mercury. Como a sua sexualidade sendo alvo de críticas da mídia e o momento em que descobre que contraiu o vírus HIV. Esses momentos são relatados de forma delicada e não escandalosa.

Bohemian Rhapsody

Bohemian Rhapsody também conta com o elenco Aidan Gillen (Game of Thrones), Mike Myers (Terminal), Tom Hollander (Uma Razão Para Viver) e Allen Leech (O Jogo da Imitação). O longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 1º de novembro distribuído pela 20th Century Fox.

Bohemian Rhapsody

Nota do crítico - 8

8

muito bom

O filme é uma justa homenagem à uma banda que marcou a história e se faz relevante até os dias de hoje.

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Beatriz Figueiredo

Meu nome é Beatriz, sou gastrônoma e estudante de Letras. No meio dessas duas formações, um dos meus hobbies preferido é ir ao cinema. Procuro frequentemente melhorar a minha compreensão sobre a sétima arte, para escrever aqui os meus dois centavos sobre o assunto.

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