De acordo com o diretor de engenharia de Destiny 2, David Aldridge, o número de cheats cresceu 50% desde janeiro de 2020. Parte deste aumento se deve ao interesse pela volta do “Desafio de Osíris”, o PvP semanal de alto nível que dá recompensas especiais ao time vencedor.
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Como apurou o site Polygon, a versão free-to-play de Destiny 2, lançado no final de 2019, atraiu muitos novos jogadores, o que também pode justificar esse acréscimo rápido no número de trapaças, que majoritariamente ocorrem na versão PC do jogo.
Quais são as técnicas mais utilizadas? De acordo com Aldridge, o ataque de negação de serviço (denial of service), lag switching, wallhack e aimbots são os mais usados no PC. Apesar de menor número, o console ainda sofre com ataque de DDoS e o lag switch. E o que a Bungie está fazendo para conter isso?
A empresa alocou vários funcionários exclusivamente para ampliar os seus recursos anti-cheat, e esse é o primeiro passo. Além disso, ela está mudando as regras do jogo para punir quem estiver no time de um trapaceiro, mesmo que ela não tenha feito nada diretamente, uma vez que também se benificiará das técnicas utilizadas.
“Agora nos reservamos o direito de restringir ou banir qualquer jogador que tenha se beneficiado de trapacear, mesmo que ela não saiba”, disse Aldridge, ressaltando que essa medida também pode valer para o caso de pessoas que emprestam a sua conta para um cheater, mesmo que ela não saiba que essa pessoa utiliza esse expediente.
Vale ressaltar que essas decisões só serão tomadas quando os grupos forem formados previamente, e não se cair aleatoriamente em um matchmaking do PvP.
Em última instância, a Bungie estuda a possibilidade de estipular o mínimo de 100 horas para que um jogador consiga acessar o “Desafio de Osíris”. O estúdio está ciente de que essa atitude tende a limitar muito o número de jogadores, mas está disposta a fazer isso, pois, isso evitaria que um trapaceiro fizesse uma conta nova, após a anterior ser banida, e ir diretamente fazer tudo de novo no evento semanal.
