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Review: The Last of Us Remasterizado

A história se passa em um Estados Unidos devastado por uma pandemia

Para inaugurar a série de reviews de games para o PS4, não poderia ser outro o jogo escolhido. O melhor título da geração passada chega ao novo console com uma grande melhoria gráfica, entre outras novidades. O The Last of Us Remasterizado pode ser considerado a versão definitiva deste título.

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O The Last of Us Remasterizado roda a 60 fps em 1080p de resolução. Na prática, isso garante transições mais rápidas e movimentos mais naturais dos personagens. Além da anunciada melhoria gráfica, que com certeza podemos constatar, o jogo traz ainda telas de loading mais rápidas do que versão da geração passada, o que amplia muito a experiência de jogo.

The Last of Us Remasterizado (PS4)

Até por conta disso, e também por trazer a expansão “Left Behind” dentro do Blu-ray, o jogo exige 50 GB de espaço no disco rígido do seu console. Ele também pode ser jogado em modo “Remote Play” utilizando um PlayStation Vita. Tudo isso aumentar muito mais a experiência em relação à versão do PS3.

O jogo se passa em um Estados Unidos devastado por uma pandemia, provocada por um fungo que infectou e alterou a maioria da população. A trama é encaminhada para 20 depois do dia que a infecção se espalhou e o caos tomou conta. Agora, o cenário é de destruição, milicias armadas, quarentenas que parecem mais campos de concentração, militares opressivos e desesperança.

Circunstâncias que você descobre logo no começo do jogo colocam Joel e a jovem Ellie juntos, atravessando o país. Então começa uma das maiores experiências de videogame da sua vida. Do início ao fim, nada mudou na história entre as duas versões, nem mesmo um final alternativo ou outro caminho foi adicionado. Por um lado, isso respeita os fãs que compraram o game para PS3, mas põe em xeque a real necessidade de comprá-lo, uma vez que o usuário já tenha jogado.

No review para a versão do PlayStation 3, explorei melhor o perfil dos personagens, da história, da qualidade do áudio, entre outros aspectos que se mantiveram nesta versão. Todos os aspectos técnicos tiveram a sua qualidade preservada e, em certos ângulos, muito melhorada.

Os sons inseridos no cenário ajudam a criar uma atmosfera de futuro pós-apocalíptico. Jogar com boas caixas de som e áudio 5.1 é obrigatório para a experiência completa. Barulho de vento, goteiras, até aquele silêncio que incomoda, tudo é muito bem representado.

The Last of Us (PS4)

O clima de terror é atingido com maestria com os sons que os monstros fazem. O barulho que o estaladores fazem é assustador, e é possível ouvir de longe, sempre que você entra em um novo ambiente que eles estejam. Isso cria um sentimento de medo como poucos jogos conseguem. Talvez só a série Silent Hill.

A trilha sonora é perfeita e é mais um elemento que ajuda a compor o clima de desolação e falta de esperança que o jogo passa o tempo todo. O compositor argentino Gustavo Santaolalla, que assina esta obra de arte sonora, ganhou dois Oscars, um pelo filme “Babel” e outro por “O Segredo de Brokeback Mountain”.

The Last of Us Remasterizado

The Last of Us é quase perfeito como um produto de entretenimento completo, mas ainda é um jogo de videogame e possui bugs e defeitos. O único que realmente me incomoda é o fato dos personagens secundários não atraírem os monstros, podendo passar na frente deles fazendo barulho sem problemas, enquanto você se esforça para atravessar uma sala em silêncio com Joel. Os outros defeitos são tão pequenos, dentro do que o jogo proporciona, que nem valem a pena ser citados.

The Last of Us Remasterizado é a realização suprema de um game para os consoles, o ápice da produção de um estúdio até agora, e que vai servir de guia para os futuros títulos que quiserem atingir a excelência. O game foi lançado no dia 29 de julho, exclusivamente para PS4.

The Last of Us Remasterizado

Nota do crítico - 10

10

incrível

Uma obra-prima do final da geração PS3, não poderia ficar de fora do PlayStation 4. Vale jogar de novo.

User Rating: 2.65 ( 1 votes)

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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