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Crítica: Star Wars: Os últimos Jedi

Filme começa com a melhor batalha de naves de toda a franquia

Se Star Wars: O Despertar da Força cativa o espectador pela nostalgia, o Star Wars: Os últimos Jedi é mais emocionante, visceral e desperta outros sentimentos. É notório, e isso precisa ser dito, ele segue a mesma fórmula da trilogia clássica, assim como o episódio VII já indicava, mas isso não faz dele um filme menos surpreendente.

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O filme Star Wars: Os Últimos Jedi é uma continuação direta de Star Wars: O Despertar da Força. Neste oitavo episódio, veremos o treinamento da Rey para se tornar uma Jedi, após descobrir que tem uma forte interação com a Força, e o paradeiro de Luke. Estreia no Brasil em 14 de dezembro.

Antes de qualquer coisa, é necessário dizer como impressiona a capacidade desta equipe criativa de conceber novos personagens que apaixonam o público rapidamente. E não só isso, dão um rápido background para eles, com poucos diálogos, fazendo a gente se importar e se emocionar com eles facilmente. Neste caso específico estou falando de Rose Tico, papel interpretado por Kelly Marie Tran.

Cada filme do universo de Star Wars feito nesta nova safra, incluindo o Rogue One, possui uma identidade visual própria, uma estética particular e um visual exótico e magnífico. Os últimos Jedi não é diferente. Em certos momentos, você não sabe se está emocionado com a interação entre os personagens, ou por causa do cenário em volta.

O trailer apresenta um ponto que é muito bem explorado no filme. Além dos sombrio e da luz, também existe os tons de cinza. Apesar do tema ter sido bem trabalhado em diversas nuances, o que deu um ar mais maturidade para a franquia, eles também não tiveram coragem de mudar o status quo deste universo e seguir em frente com o que estava se apresentando. Claro, não tem como falar mais disso sem dar spoiler, então vou parar por aqui.

Star Wars: Os últimos Jedi começa com a melhor batalha de naves de toda a franquia e tem uma das mais bem coreografadas batalhas de sabre de luz, com ideias e técnicas que nunca foram pensadas.

Só há uma coisa que não me agradou no filme, mas que em nada estraga a experiência de forma geral, mas precisa ser citada. Há um sentido de urgência ligado no máximo, todo o tempo de projeção, que deixa pouco espaço para respiro, reflexão ou contemplação. Tudo é muito corrido e os heróis estão sempre trabalhando no limite.

Star Wars: Os últimos Jedi

Em resumo, Star Wars: Os últimos Jedi respeita muito bem a franquia, trabalha seus conceitos de forma inédita e entrega um produto divertido, mas ao mesmo tempo reflexivo e emocionante. Apesar de ser o produto do meio de uma trilogia, e demonstra isso pelo seu formato mais contido, ele tem um final digno, contundente e que realmente encerra mostra o encerramento de uma etapa. E o melhor de tudo, não tem como prever o que vai acontecer no episódio IX.

Se você quer se aprofundar mais na história dos personagens antes deles chegarem aqui, vale a pena ler os livros do universo expandido atual. Um deles é o Star Wars: Bloodline (Star Wars: Legado de Sangue), que mostra como Leia passou de princesa a general e chegará em breve no Brasil pela Editora Aleph.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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