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Crítica do filme Perdido em Marte

O filme é baseado em livro de Andy Weir

O filme Perdido em Marte (The Martian, em inglês), de Ridley Scott, coloca Matt Damon (Mark Watney) para ser resgatado pela terceira vez na história do cinema de Hollywood, mas desta vez ele é o protagonista e, como o nome entrega, está perdido no Planeta Vermelho. Essa ficção-científica é baseada no livro de mesmo nome de Andy Weir, à venda também no Brasil, e conta com um elenco de estrelas como Jeff Daniels, Kate Mara, Jessica Chastain, Sean Bean e outros.

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O que vou escrever pode ser óbvio para muita gente, mas só para deixar claro. Perdido em Marte, Interestellar e Gravidade são filmes completamente diferentes, só para citar três filmes recentes com a temática espacial. Gosto dos três, pois todos são fantásticos, cada um a seu modo.

Onde quero chegar com isso? Calma, estou tentando construir um argumento. Se Interestellar é mais complexo e cerebral, e Gravidade é mais intimista, o Perdido no Espaço é apenas uma envolvente missão de resgate, nada mais que isso. Não há espaço para pensamentos profundos e variados tons de emoção.

Perdido em Marte

Não me interprete mal, Perdido em Marte é um filme muito bom. Divertido, leve e tecnicamente impecável. A trilha sonora é perfeita, pois funciona muito bem tanto nos momentos introspectivos do personagem – quando ele está totalmente sozinho e sem comunicação -, quanto nos momentos mais alto astral.

Este é o espírito do filme, apesar de toda a situação tensa, Mark Watney se comporta sempre de forma positiva, e faz piada de tudo. Aliás, como ótimo ator que é, Matt Damon dá mais um show de interpretação, e consegue ser crível em todos estes momentos. A simpatia pelo personagem é imediata, e você logo se pegará torcendo para que ele consiga voltar para a Terra.

Pela tecnologia apresentada, a história se localiza alguns anos à frente do nosso tempo. Propositalmente, eles não deixam claro que ano é. Desta forma, a melhor sugestão para acompanhar este filme é esquecer as inconsistências científicas e exageros tecnológicos, e aproveitar a história que está sendo contada.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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