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Crítica: Maze Runner: A Cura Mortal

Um encerramento digno para a trilogia

O Maze Runner: A Cura Mortal é o filme que encerra a trilogia deste universo distópico baseado na série de livros de mesmo nome. Mais organizado que o segundo, que foi uma verdadeira bagunça, o longa finaliza a história seguindo um caminho lógico, mas não menos interessante.

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A trama do filme é simples e contida, centrada em uma missão de resgate. Com este objetivo claro e bem definido, o filme vai ganhando em escala até o fim já esperado. Com exceção do destino de alguns personagens, o filme não traz nenhuma surpresa impactante na sua trama, nenhuma reviravolta. Ele entrega exatamente aquilo que promete.

O filme começa com uma cena de ação empolgante, que dá o tom da aventura que o público verá do início ao fim. Apesar de ser um mundo distópico, e ter a essência de uma ficção científica, as cenas de ação são críveis. Não existem super-heróis, todas as façanhas são realizadas pela força do conjunto, da união dos personagens que foi contruída ao longo dos dois primeiros longas.

Maze Runner: A Cura Mortal

O Maze Runner: A Cura Mortal, de fato, não é um daqueles filmes memoráveis, que vão despertar discussões e comentários eternos, mas isso não tira seus méritos. Ele é tenso na medida certa e tem um bom ritmo, que prende a atenção do espectador. E no final, dá um encerramento digno para a trilogia.

Por outro lado, o filme usa o recurso de “deus ex machina” com certa frequência como efeito catártico, mas que deixa o roteiro pobre, preguiçoso e corrido em certos momentos. Esse tipo de mecanismo deve ser usado com parcimônia, e minimamente ser construído em algum momento, o que não acontece aqui. Simplesmente aparece e pronto. Claro que não tem como ser mais específico sem dar spoiler, mas acredite em mim, se você presta atenção a esses detalhes, pode ficar irritado em alguns momentos.

Maze Runner: A Cura Mortal estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (26), é dirigido por Wes Ball e conta no elenco, novamente, com Dylan O’Brien, Rosa Salazar, Thomas Brodie-Sangster, Kaya Scodelario, Giancarlo Esposito reprisando seus papeis.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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