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Review: Call of Duty: WWII

O modo história do jogo começa na incursão nas praias da Normandia

Depois de ir até o espaço com Infinite Warfare, Call of Duty: WWII retorna às suas origens e leva o jogador de volta para a Segunda Guerra Mundial, cenário que não visita desde COD: World at War, lançado em novembro de 2008. Gráficos detalhistas e ação cinematográfica são os principais aspectos deste game.

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O modo história do jogo apresenta a campanha de incursão nas praias da Normandia, no episódio que ficou conhecido como Dia D, e além, avançando para as cidades menores da região e abrindo espaço para a chegada dos aliados. A chegada na praia é a primeira cena do jogo, e antes mesmo de pegar em armas, você deve sobreviver ao intenso tiroteio proporcionado pelos nazistas.

Um aspecto muito interessante do modo campanha, é que a Sledgehammer, estúdio responsável pelo jogo, quer valorizar o sentido de irmandade entre os personagens centrais, mostrar que são uma unidade onde um depende do outro, e fazer o jogador se importar com os outros soldados, e não só o principal. No gameplay, isso foi traduzido de uma forma inédita. Agora, o protagonista pode pegar itens médicos e munição com os NPCs, que também oferecem quando veem que o jogador está ferido, por exemplo.

Call of Duty: WWII

Assim como em edições anteriores, a preocupação em fazer um game cinematográfico reflete no time de atores que foi contratado para fazer as vozes e as capturas de movimento. O ator Josh Duhamel como o sargento William Pierson, Jeffrey Pierce como tenente Joseph Turner e Ving Rhames como Jefferson Potts. No modo “Zombies”, tem ainda David Tennant como Drostan Hynd e Elodie Yung (a Elektra da série do Demolidor) no papel de Olivia Durant.

Outra adição interessante ao jogo é o lança-chamas, pois ele cria um interessante efeito catártico quando você está queimando vários nazistas entocados em algum bunker. Apesar de conseguir usar muito pouco, é uma ótima forma de abrir caminho para o seu pelotão, porém, funciona muito melhor na campanha solo do que no multiplayer.

Quanto ao multiplayer, os cenários são curtos e exigem pensamento rápido. Porém, é importante dizer que, mesmo com esse ritmo acelerado, as armas respondem de forma fidedigna. Dependendo do modelo, recarregar a munição pode demorar alguns segundos, o que pode irritar alguns mais apressados, demonstra o cuidado da produtora em retratar a época com a maior fidelidade possível.

Call of Duty: WWII

Em outras palavras, Call of Duty: WWII é um jogo que demonstra a preocupação dos seus produtores com a autenticidade. Todo o cuidado que eles tiveram na produção, em consultar historiadores e testar armas de época, está bem representado no game, tanto nos equipamentos, quanto nos veículos e o cenário.

O modo multiplayer ganhou diversas novidades em relação aos jogos anteriores. Uma delas é o modo “Guerra”, que coloca os dois exércitos inimigos (Aliados e Eixo) lutando cada um por uma série de objetivos específicos. Na prática, esta modalidade é igual a todas as outras, mas vai exigir muito mais do trabalho em equipe.

As classes tradicionais de Call of Duty: WWII foram substituídas por “Divisões”, para ficar mais de acordo com as patentes da época. O jogador pode escolher entre cinco desses grupos para se alistar, cada um com habilidades específicas. Outro ponto interessante é a inclusão da baioneta, pois você pode espetar o inimigo quando estiver perto suficiente e economizar munição (ou serve como último recurso quando elas acabarem).

O Call of Duty: WWII é um game que tem o poder de agradar aos jogadores veteranos e atrair novos. Com um multiplayer desafiante como sempre, é perceptível que está ainda mais robusto. Entretanto, quem não gosta de PvP, ainda pode se divertir muito com o modo campanha.

Call of Duty: WWII

Gráficos - 9
Controles - 9
Som - 9
Diversão - 9

9

excelente

Jogo tem uma qualidade gráfica tão grande, que você não lembra os primeiros games da série ao jogá-lo.

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Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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