Review: Battlefield 5

Uma vez que o Battlefield 5 se concentra no seu modo multiplayer, bem como toda a série, foi um grande acerto dividir o modo campanha em capítulos, com histórias sem aparente conexão, o que tende a ampliar o interesse do jogador. Porém, não é apenas este aspecto que chama a atenção, pois o game possui uma qualidade gráfica acima do normal e ambientação sonora impecável.

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O Battlefield 5 foi desenvolvido pela DICE e publicado pela EA em novembro de 2018 para PS4, Xbox One e PC. O título foi criado em cima da engine Frostbite, que é versátil e tem ferramentas que melhoram a destruição do cenário, a qualidade dos efeitos visuais e deixa as animações mais realistas. Isso pôde ser comprovado por este review.

Logo que o jogador inicia o game, é apresentado ao interessante modo campanha com seis histórias distintas que são ambientadas em seis países diferentes durante a Segunda Guerra Mundial. O primeiro capítulo serve como prólogo e apresenta aos jogadores as principais mecânicas do jogo, armas e interações com o cenário.

A partir do segundo capítulo, no Norte da África, a trama fica ainda mais elaborada e envolvente, trazendo histórias ainda mais pessoais de situações esquecidas pelos livros. Isso deixa a campanha mais cativante, de uma forma que prende a atenção do jogador. Porém, ainda é muito curta para quem, como eu, se importa com o single player.

Assim, o jogador ainda passará pela Noruega (1942), mostrando as montanhas cobertas de neve, Provença (1944), no sudeste da França, e Renânia (1945), uma região na Alemanha. Vale ressaltar que o “Histórias de Guerra” nasceu no Battlefield 1, mas foi muito melhor executado no novo título da Dice. O prólogo, por exemplo, tem até um tom mais artístico.

Um dos grandes problemas de Battlefield 5 reside no fato dele parecer incompleto no mês de lançamento, uma vez que muito do conteúdo importante será distribuído por meio de Passe de Temporada, de forma sazonal.

De certo modo, a física tem grande influência na trajetória da bala, o que deve ampliar a dificuldade em se acertar o inimigo em longas distâncias, uma vez que você não tenha a arma apropriada. Apesar de o aspecto de realidade não ser o foco aqui, este tipo de situação melhora muito a imersão.

O game não é difícil, mas pode ser desafiador se você jogar sem a devida atenção. Os soldados inimigos se tornaram ainda mais letais, e podem matar o jogador com poucos tiros, mesmo no modo “Normal”. Por outro lado, pilotar veículos está ainda mais intuitivo.

O multiplayer, claro, segue sendo o ponto alto em Battlfield 5. A equipe da Dice se esmera muito nesta modalidade, pois é para isso que um jogo da série é feito. Com até 64 jogadores no campo de batalha, o multijogador segue sendo cada vez mais divertido e imprevisível neste título.

Todos os principais modos conhecidos estão de volta, para a alegria dos fãs. Porém, a grande novidade é o “Grandes Operações”, que deixa tudo ainda mais grandioso. Aqui, 32 jogadores de cada lado participam de partidas assimétricas, ou seja, quando um grupo está atacando, o outro apenas se defende, e depois trocam.

Apesar de a EA querer simular uma grande missão de guerra em uma partida multiplayer, quando o tiroteio começa, a própria imprevisibilidade do ser humano, junto com a inabilidade de vários jogadores, tornam a situação um pandemônio. Uma vez que não há um comando central coordenando o ataque. Apesar disso, é divertido perceber que é possível usar praticamente todo tipo de veículo e arma presente no jogo, criando algo realmente grandioso.

Se você já está convencido e quer jogar o game no PC, saiba antes quais são os requisitos de sistema da versão para Windows. O titulo terá como exigênica mínima de hardware 8 GB de memória RAM, placa de vídeo Radeon HD 7850 ou Geforce GTX 660 e processador AMD FX-6350 ou Intel Core i5 6600K, algo viável para um gamer dedicado.