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Destiny 2: considerações sobre a Bandeira de Ferro

Nova expansão traz história inédita para o jogo

Como havíamos noticiado no dia 6 de outubro, a Bandeira de Ferro está disponível pela primeira vez em Destiny 2 e já pode ser jogada nesta terça-feira (10). Com um sistema de recompensas e formações de time diferentes, o evento do Crisol ainda diverte muito, mas não é tão desafiador quanto antes.

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Essa pode ser uma das alterações que pode decepcionar mais os jogadores veteranos. O matchmaking da Bandeira de Ferro não difere em nada do Crisol comum, e o nível de poder do Guardião não é mais levado em consideração nas partidas. Isso faz as partidas serem menos difíceis do que no primeiro Destiny.

Outro aspecto que precisa ser ressaltado, é que não é o Lord Shaxx que narra as batalhas na Bandeira de Ferro, e sim o Senhor Saladino. Isso é ótimo, pois deixa os argumentos de roteiro mais integrado ao gameplay. Porém, a dublagem do Sérgio Moreno está burocrática, sem o entusiasmo do Shaxx. Parece que o Saladino está com sono.

Tudo bem que são personagens com temperamentos diferentes, mas este Saladino não combina nada com aquele da expansão Destiny: Ascensão do Ferro, quando ele tinha mais vigor, mais presença. A baixa qualidade não está na participação apenas do dublador, mas também no aspecto técnico, pois há claramente uma variação de tom e volume entre as falas.

Vale também dizer que um novo mapa foi adicionado, a “Orla Distante”. Ela tem a aparência de Nesso, mas o formato inteiro da “Margens do Tempo”, que se passa em Vênus. Por que não trazer o mapa clássico de volta? Problema em importar as texturas do jogo anterior? Enfim, menos mal que é um dos melhores mapas do primeiro jogo, mas fica a impressão que estão tentando enganar os jogadores.

Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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