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Review: Resistance: Burning Skies

O áudio está muito bem construído para este jogo

O game Resistance: Burning Skies é a tentativa de levar a “emoção” da franquia para a pequena tela do PS Vita. Tentar sobreviver em um mundo invadido por alienígenas e lutar contra criaturas gigantes são características que estão presentes no jogo, assim como na série de mesmo nome.

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Neste capítulo, você encarna o bombeiro Tom Riley que é pego de surpresa no meio da invasão alien à Nova Iorque, durante uma missão de resgate rotineira a um prédio em chamas. Além de salvar a própria pele e de seus parceiros, ele tem que ajudar a salvar a sua cidade, enquanto busca por sua mulher e filha.

Com uma boa narrativa, o jogo consegue te colocar na mesma atmosfera criada pela série, onde uma pessoa comum se vê no meio de uma invasão alienígena, com pessoas correndo pelas ruas, lugares destruídos e inimigos vindo por todos os lados. Vale ressaltar que os eventos deste jogo é uma história paralela que acontece entre Resistance 2 e 3.

Ao contrário de Uncharted: Golden Abyss (leia nosso review), que é um jogo com gráficos decentes para o PS Vita, Burning Skies não foi tão bem nesse quesito. A maior parte do jogo, você está tão envolvido na luta contra os invasores que não liga muito para isso. Mas alguns objetos são ridiculamente mal feitos, como os carros nas ruas por onde você passa.

Resistance Burning Skies

O áudio está muito bem construído para este jogo. Se jogar com fone de ouvido, perceberá os sons de uma cidade desesperada com a invasão, os ruídos das armas alienígenas e tudo que cerca a produção. Mas a trilha sonora é fraca, ajuda pouco na ambientação, e você até esquece dela se ficar um dia sem jogar.

Eu gostaria que a jogabilidade fosse mais fluida. Os controles físicos são chatos de se manusear e pode demorar para se acostumar com a mira, mas a diversão acontece quando você usa a tela touch para lançar granadas e usar outras armas. O touchscreen é bem fácil e intuitivo, mas a imaginação dos produtores não foi muito longe, e tornou bem limitado o uso desta ferramenta, a contrário de Uncharted – Golden Abyss, por exemplo, que utiliza todos os recursos disponíveis.

Dificuldade no nível errado

Apesar da inteligência artificial dos alienígenas ser sofrível, o jogo tem uma dificuldade bem alta, mesmo no modo normal. Algumas vezes a dificuldade acontece por causa da quantidade de inimigos que vem por todos os lados, sem coerência. As limitações física do próprio console atrapalham, como a tela pequena que não permite compreender o que está acontecendo em certas situações. Nestes casos, a culpa não é do PS Vita, que tem uma tela excelente, mas do game designer que não soube como aproveitar essas 5 polegadas.

Apesar dos defeitos que um jogo de primeira geração do PS Vita pode trazer ele diverte e te prende até o fim. Mas a dificuldade beira a insanidade quando o final está chegando e pode frustrar os menos insistentes, ou aqueles que procuram um jogo casual. Aliás, Resistance – Burning Skies vai agradar quem gosta de um jogo nem muito curto e nem muito longo.

Resistance: Burning Skies

Gráficos - 6
Controles - 6
Som - 7
Diversão - 5

6

justo

O jogo é uma boa aposta de FPS para portátil, mas limitações do console podem atrapalhar a experiência.

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Pedro Cardoso

Carioca, jornalista e apaixonado por games, cinema e esporte. Jogo videogame desde o Atari.

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